Carta de contradições
Esmirna era uma das cidades mais esplêndidas da Ásia Menor. Possuía um grande templo, onde os romanos mais tar¬de introduziram o culto ao imperador. Uma pequena congregação cristã, cuja simplicidade contrastava com o esplendor e poderio da cidade, estava localizada ali. Jesus elogia a fidelidade deste grupo, pois conhece o seu coração. Eles não se deixavam levar pela vaidade e pela luxúria da cidade.
No entanto, a carta que Deus dirige a esta congregação, no livro de Apocalipse, fica complicada quando diz “Sejam fiéis, mesmo que tenham de morrer”. Morte é um tema complicado, que ninguém gosta de tratar e é muito difícil de aceitar.
Muitos anos mais tarde aqueles cristãos entenderam o que Jesus queria dizer. Seu pastor, o bispo Policarpo, tornou-se o primeiro mártir depois dos apóstolos, sendo executado pelas autoridades romanas no dia 23 de fevereiro do ano 155. Ele estava consciente de que, se Jesus, que era o Mestre, fora condenado à morte, o que, então, deveria esperar um discípulo? E assim foi com vários cristãos que foram fiéis e por isso foram condenados à morte. Eles sabiam que a fé em Jesus lhes daria a vida eterna.
Somente Jesus, que tornou a viver, oferece a certeza da vida como prêmio pela fidelidade e também oferece a vitória contra os poderes terrenos. Aqueles que morrem na fé em Cristo não sofrem o castigo da segunda morte. Diz um ditado: “Os cristãos já morrem com Cristo antes de morrer. E quem morre antes de morrer, não morre quando morre”.
Como você reage quando o assunto é “morte”? Você tem a certeza da vida eterna com Deus? Se você confia no perdão e na salvação conquistados por Cristo, fique tranqüilo e não tenha medo de dizer: “vou morrer, mas estarei com meu Salvador”.
Oremos: Deus Eterno, Senhor da vida e da morte, obrigado pela riqueza concedida através do teu Filho, que ouro ou prata não podem comprar e que me dá a segurança de estar contigo em toda a eternidade. Amém.
Pastor Christian Hoffmann
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